O fracasso dos protestos encerra, enfim, o terceiro turno.
O flop sensacional dos protestos de hoje tem um significado
essencial: acabou, enfim, o terceiro turno, depois de mais cem dias de
governo Dilma.
Foi um final melancólico para os esperançosos de um golpe contra os
54 milhões de votos – um grupo diversificado que vai dos coronéis da
mídia até aquela massa ignara formada por analfabetos políticos.
Os protestos se esvaziaram de pessoas, e a excentricidade boçal e desinformada foi se acentuando.
Um cartaz que viralizou dizia, por exemplo, que sonegação não é
corrupção. Outro afirmava que Dilma tinha três opções: renunciar, ser
derrubada ou se matar.
Malucos mais uma vez pediam um golpe militar em inglês. E o direitista punk do Movimento Brasil Livre, do alto do fiasco do espetáculo que tentou comandar, disse que é preciso meter uma bala na cabeça do PT.
Em meio a essas cenas beligerantes, a Globonews, como assinalou um
tuiteiro, insistia em destacar o “caráter pacífico e familiar” dos
protestos.
Numa das melhores tiradas do dia, o tuiteiro escreveu: “A Globonews
insiste em dizer que famílias inteiras estão nos protestos. Ora, fodam-se as famílias inteiras.”









